
Cúria Juvenil Regina Carmeli
Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil



Milícias do Céu: Legião dos Anjos de Maria
Milícias do céu: Legião dos anjos de Maria Regina Angelorum! Rainha dos Anjos! Que encanto, que alegria antecipada do céu pensar em Maria, nossa Mãe, acompanhada incessantemente por Legiões de Anjos!” (João XXIII). “Maria é a Generalíssima dos exércitos de Deus. Os Anjos formam as mais gloriosas tropas daquela que é terrível como um exército em ordem de batalha!” (Boudon: Os Anjos). A invocação dos Anjos teve o seu lugar, desde o princípio, nas orações da Legião. [...]
Temos de supor que também aqui a Legião foi guiada sobrenaturalmente, pois a estreita relação dos Anjos com o movimento legionário não era então vista com a clareza de hoje. À medida que o tempo foi passando, tornou-se cada vez mais clara a conveniência de recorrer aos Anjos. Compreendeu-se enfim que os Anjos são o lado celeste da campanha desenvolvida na terra pela Legião. A aliança entre a Legião e os Anjos tem diferentes aspectos. Cada legionário, seja ele Ativo ou Auxiliar, tem um Anjo da Guarda que combate a seu lado, golpe por golpe.
A batalha tem maior significado para o Anjo, em certo sentido, do que para o legionário: o Anjo vê claramente o valor do que está em jogo – a glória de Deus e o valor de uma alma imortal. Por isso, o interesse do Anjo é mais intenso e o seu auxílio constante. Mas todos os outros Anjos estão igualmente interessados nesta guerra.
Todos aqueles a favor de quem a Legião trabalha, por exemplo, têm os Anjos da guarda, prestando o seu auxílio ao lado dos legionários. Além disso, o exército inteiro dos Anjos entra em cena. A batalha travada por nós faz parte do combate principal sustentado por eles, desde o princípio, contra Satanás e os seus seguidores. A memória desta Legião celeste celebra-se a 2 de outubro.
“A realeza de Nossa Senhora, com relação aos anjos, não deve tormar-se apenas como uma expressão de honra. A sua função real é uma participação na realeza de Cristo e este tem domínio total e universal sobre toda a criação. Os teólogos ainda não explicaram todas as diferentes maneiras como Maria governa juntamente com Cristo Rei. Mas é claro que a sua realeza é um princípio de ação e que os efeitos desta ação atingem os confins do universo visível e invisível. Rege os espíritos bons e controla os maus. Através dela realiza-se aquela inquebrável aliança das sociedades humana e angélica, pela qual toda a criação será conduzida ao seu verdadeiro fim, a glória da Santíssima Trindade. A sua realeza é nosso escudo, pois a nossa Mãe e Protetora tem poder para ordenar aos anjos que venham em nosso auxílio. Para ela, a realeza significa uma associação ativa com seu Filho, na desagregação e destruição do império de Satanás sobre os homens” (Michael O’Carroll, C. S. Sp.).